quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Casa do Migrante Foz do Iguaçu

Espaço em Foz do Iguaçu atende a trabalhadores brasileiros e estrangeiros migrantes da América do Sul
Brasília, 31/01/2011 - Aumenta a cada ano o número de atendimentos realizados na Casa do Migrante em Foz do Iguaçu (PR) a brasileiros que vivem no Paraguai e imigrantes que transitam pela região de fronteira. Levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg) mostra que os atendimentos passaram de 1.789 para 2.582 entre 2009 e 2010.
"A Casa do Migrante de Foz do Iguaçu se consolidou como um Centro de Referência para migrantes na região da fronteira entre Brasil e Paraguai. Todo migrante hoje sabe que se tem um problema em relação a trabalho no Brasil ou no Paraguai, e a outros serviços nesses dois países, a Casa é o local onde poderá obter informação e apoio, diretamente ou por intermédio da parceria com a Prefeitura de Foz do Iguaçu e com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República", considera o Coordenador Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e presidente do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), Paulo Sérgio de Almeida.
A Casa do Migrante visa atender brasileiros que vivem nos países da fronteira com o Paraguai e necessitam de atendimento e orientação em relação aos direitos e deveres como migrantes e imigrantes, além de prestar esclarecimentos sobre documentação, legislação trabalhista e acesso a serviços de educação e saúde na fronteira, entre outros serviços.
Por nacionalidade, os atendimentos em 2010 foi solicitados por 1.155 brasileiros, 1.146 paraguaios e 281 cidadãos de outros países. Por nível de escolaridade, o número de pessoas que procurou a Casa do Migrante com 1º grau completo passou de 512 em 2009 para 667 em 2010; com 2º grau completo, de 226 para 274 e, com ensino superior, de 290 para 374, respectivamente.Em relação à profissão, a predominância continua em atendimentos a trabalhadoras domésticas ou do lar, que passaram de 689 em 2009 para 823 em 2010.
Outro destaque ficou por conta dos agricultores, com 787 atendimentos prestados em 2010, ante 585 do ano anterior. Ainda em 2010, foram prestados atendimentos a estudantes (282), atendentes / balconistas (223), pedreiros / mecânicos (190) e trabalhadores da construção civil (124). Profissionais de outras áreas responderam por 153 consultas nesse mesmo período.
As situações relatadas pelos trabalhadores englobaram questões de saúde, trabalho, documentação e previdência. Em 2010, foram 964 atendimentos sobre documentação no Brasil (758 em 2009); 593 sobre saúde (497 em 2009); 306 sobre educação (65 em 2009); 240 sobre trabalho no Brasil (101 em 2009); 89 sobre previdência social (47 em 2009) e 78 sobre trabalho em outro país (49 em 2009).
Para Almeida, o desafio agora é manter e aprimorar os serviços da Casa, melhorando o atendimento, ampliando o leque de cooperações estabelecidas com a rede de instituições parceiras, além de estabelecer novos serviços de atendimento à distância por meio telefônico ou internet, a fim de estender os serviços a um público residente em cidades mais distantes. "Mantemos ainda a disposição de estabelecer serviços semelhantes em outros pontos da fronteira", mencionou.
Assessoria de Imprensa do MTE


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