A primeira delas é a mudança no método para a aprovação de indicações de embaixadores e outras autoridades pela CRE. O relator apresentará seu parecer à comissão e recomendações, se necessário, para que o candidato indicado apresente informações adicionais. Apenas na segunda etapa o indicado será submetido à arguição dos membros da comissão, antes da votação do parecer. "O indicado será sabatinado sem correr o constrangimento de, logo após a leitura do relatório, ocorrer um pedido de vistas", disse o senador. O segundo ato proposto estabelece que, "salvo situações extraordinárias e a critério do presidente da comissão", nenhuma reunião será realizada sem que a pauta seja enviada aos membros da comissão dois dias antes e nenhuma matéria será incluída como extrapauta no dia da reunião".
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ponderou que, em determinadas situações, a comissão teria pressa em se manifestar, como no caso atual da crise política da Líbia. Collor concordou e disse que esta seria uma das "situações extraordinárias" previstas em sua proposta. O terceiro ato sugerido pelo novo presidente regulamenta as audiências públicas a serem promovidas pela comissão. Segundo a proposta, serão sempre ouvidos expositores favoráveis e contrários à matéria objeto de exame na audiência.
Jornal "Agora" de 23/02/2011
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